terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Capitulo excluido: New Moon – Bolsa de Estudos - cena um

( Notinha titia Steph:Essa é a maior seção que eu cortei de New Moon; é a
maior parte do capítulo seis original (Declaração?, naquela época), além de
sete cenas curtas que continuam o enredo de -bolsa de estudos? no romance, e
até o final dele. Eu achava que ele era meio engraçado, mas os meus editores
discordaram. Ela não era necessária, então foi sacrificada no altar da edição. )


New Moon – Bolsa de Estudos

Cena um:
o dia depois que Bella vai ao filme de zumbi com Jessica.

Eu ainda sentia saudade de Phoenix em raras
ocasiões, quando era provocada. Agora, por exemplo, enquanto eu me dirigia ao
Banco Federal de Forks para depositar meu chegue de pagamento. O que eu não
daria pela conveniência de um caixa-automático drive in. Ou pelo menos, a anonimidade
de um estranho do outro lado da mesa.
“Boa tarde, Bella”, a mãe de Jessica me saudou.
“Oi, Sra. Stanley”.
“É tão bom que você pode sair com Jessica na noite
passada. Já fazia tanto tempo.”




Ela fez um barulhinho com a língua para mim,
sorrindo para tornar o som amigável. Alguma coisa na minha expressão devia
estar desligada, porque o sorriso endureceu de repente, e ela passou a mão
nervosamente pelo cabelo, onde ela ficou presa por um minuto; o cabelo dela era
tão encaracolado quanto o de Jéssica, e ela pôs laquê até que ele ficasse
arrumado em um monte duro de anéis rígidos.
Eu sorri de volta, me dando conta de que estava um
segundo atrasada. O meu tempo para reações estava enferrujado.
“É”, eu disse, no que eu esperava que fosse um tom
sociável. “Eu estive muito ocupada, sabe. Escola... trabalho...” Eu lutei pra
pensar em alguma outra coisa pra adicionar á minha lista curta, mas não
encontrei nada.
“Claro”, ela sorriu mais calidamente, provavelmente
feliz por minha resposta parecer normal e bem-ajustada.
De repente me ocorreu que eu podia não estar apenas
brincando comigo mesma quando pensei no motivo por trás do sorriso dela. Quem
sabe o que Jessica contou a ela sobre a noite passada. O que quer que tenha
sido, não foi completamente falso. Eu era a filha da ex-excêntrica de Charlie –
insanidade pode ser genética. Antiga associada aos esquisitões de Forks; eu
pulei essa parte rapidamente, me encolhendo. Recente vítima de um coma
ambulante. Eu decidi que esse era um argumento bastante bom para a minha loucura,
sem nem sequer contar as vozes que eu ouvia agora, e eu me perguntei se a Sra.
Stanley realmente pensava isso.
Ela deve ter visto a especulação nos meus olhos. Ela
desviou o olhar rapidamente, olhando para as janelas atrás de mim.
“Trabalho”, eu repeti, chamando a atenção dela de
volta enquanto colocava meu cheque em cima do balcão. “Que é porque eu estou
aqui, é claro”.
Ela sorriu de novo. O batom dela estava rachando
enquanto o dia progredia, e estava claro que ela havia desenhado os lábios
muito mais cheios do que eles eram na realidade.
“Como estão as coisas no Newton’s?” ela perguntou
brilhantemente.
“Bem. A temporada está começando”, e disse
automaticamente, apesar de que ela dirigia pelo estacionamento do Pacific
Outfitter’s todo dia – ela teria visto os carros que não eram conhecidos. Ela
provavelmente sabia mais sobre as quedas e os aumentos no ramo dos mochileiros
do que eu.
Ela balançou a cabeça ausentemente enquanto olhava
para as teclas do computador na frente dela. Meus olhos passearam pelo balcão
marrom escuro, com as suas linhas muito “anos-setenta” de laranja brilhante
rodeando as bordas. As paredes e o carpete haviam sido atualizados para um tom
mais neutro de cinza, mas o balcão denunciava a decoração original do prédio.
“Hmmm”, o murmúrio da Sra. Stanley foi um guincho
mais alto do que o normal. Eu olhei de volta pra ela, apenas meio interessada,
me perguntando se havia uma aranha em cima da mesa que havia assustado ela.
Mas os olhos dela ainda estavam grudados na tela do
computador. Agora os dedos dela estavam imóveis, a expressão dela estava
surpresa e desconfortável. Eu esperei mas ela não disse mais nada.
“Há algo errado?” Os Newton estavam tentando passar
cheques sem fundo?
“Não, não”, ela murmurou rapidamente, olhando para
mim com um estranho brilho nos olhos. Ela parecia estar reprimindo algum tipo
de excitação. Aquilo me fez lembrar de Jessica quando ela tinha alguma nova
fofoca que estava morrendo pra dividir.
‘Você gostaria de imprimir o seu saldo?” A Sra.
Newton perguntou ansiosamente. Isso não era meu hábito – minha conta crescia
tão lentamente que não era difícil fazer os cálculos na minha cabeça. Mas a
mudança de tom dela me deixou curiosa. O que havia na tela do computador que
fascinou ela?
“Claro”, eu concordei.
Ela bateu numa tecla, e a impressora rapidamente
cuspiu o curto documento.
“Aqui está”. Ela arrancou o papel com tanta gana que
ele se partiu no meio.
“Oops, eu lamento por isso”. Ela passou o olhar por
cima da mesa, sem encontrar o meu olhar curioso, até que ela encontrou um rolo
de fita adesiva. Ela grudou os dois pedaços de papel e o atirou pra mim.
“Er, obrigada”, eu murmurei. Com a folha na mão, eu
me virei e caminhei para a porta da frente, dando uma olhada para ver se eu
descobria qual era o problema da Sra. Stanley.
Eu achava que a minha conta devia estar e torno de
mil quinhentos e trinta e cinco dólares. Eu estava errada, eram trinta e seis
dólares e cinqüenta centavos, e não trinta e cinco.
E também haviam vinte mil dólares extras.
Eu congelei onde estava, tentando entender os
números. A conta estava vinte mil dólares mais alta antes do meu depósito de
hoje, que havia sido depositado corretamente.
Por um breve minuto eu considerei a idéia de fechar
a minha conta imediatamente. Mas, suspirando uma vez, eu voltei para o balcão
onde a Sra. Stanley estava esperando com olhos brilhantes, interessados.
“Há algum tipo de erro com o computador, Sra.
Stanley”, eu disse a ela, entregando o pedaço de papel de volta pra ela.
“Deveriam haver apenas mil quinhentos e trinta e seis e cinqüenta centavos.”
Ela sorriu conspiradoramente. “Eu achei que parecia
um pouco estranho”.
“Só nos meus sonhos, né?” Eu ri de volta,
impressionando a mim mesma com a normalidade do meu tom.
Ela digitou bruscamente.
“Eu vejo o problema aqui... a três semanas atrás
aparece um depósito de vinte mil dólares feito por... hmmm, pelo que parece foi
outro banco. Eu imagino que eles tenham colocado os números errados.”
“Quantos problemas eu vou ter se fizer um saque?” Eu
brinquei.
Ela gargalhou ausentemente enquanto continuava a
digitar.
“Hmmm”, ela disse de novo, a testa dela enrugando em
três buracos fundos. “Parece que foi uma transferência de outro estado. Nós não
recebemos muitas dessas. Quer saber? Eu vou fazer a Sra. Gerandy dar uma olhada
nisso...” A voz dela foi desaparecendo enquanto ela se virava pra longe do
computador, o pescoço dela se curvando para olhar pela porta aberta atrás dela.
“Charlotte, você está ocupada?” ela chamou.
Não houve resposta. A Sra. Stanley entendeu isso e
caminhou rapidamente para a porta traseira onde os escritórios deviam ser.
Eu procurei por ela por um minuto, mas ela não
reapareceu. Eu me virei e olhei ausentemente pelas janelas da frente, olhando a
chuva caindo nos vidros. A chuva corria em correntes imprevisíveis, ás vezes
descendo torta, por causa do vento. Eu não prestei atenção no tempo enquanto
esperava. Eu tentei deixar a minha mente flutuar em branco, pensando em nada,
mas eu não parecia ser capaz de voltar aquele estado de semi-consciência.
Eventualmente eu ouvi vozes atrás de mim de novo. Eu
me virei pra ver a Sra. Stanley e a esposa do Dr. Gerandy entrando na sala da
frente com o mesmo sorriso educado nos seus rostos.
“Desculpa por isso, Bella”, a Sra. Gerandy. “Eu devo
ser capaz de dar um jeito nisso com um telefonema bem rápido. Você pode esperar
se quiser”. Ela fez um gesto para uma fileira de cadeiras de madeiras contra
uma parede. Parecia que elas pertenciam a sala de jantar de alguém.
“Okay”, eu concordei. Eu caminhei até as cadeiras e
me sentei bem no meio, de repente desejando ter um livro. Já fazia algum tempo
que eu não lia, fora da escola. E mesmo assim, quando alguma história de amor
ridícula fazia parte do currículo, eu trapaceava com sinopses. Era um alivio
estar trabalhando com Animal Farm agora. Mas tinham que haver outros livros
seguros. Aventuras políticas. Mistérios de assassinatos. Assassinatos violentos
não eram problema; contanto que não houvesse nenhum enredo romântico choroso
envolvido.
Levou tempo suficiente pra eu ficar irritada. Eu
estava cansada de olhar para a sala cinzenta chata, sem nenhum quadro para
aliviar as paredes vazias. Eu não conseguia ver a Sra. Stanley enquanto ela
remexia uma pilha de papéis, parando de vez em quando para dar entrada em
alguma coisa no computador – ela olhou pra mim uma vez, e quando encontrou meu
olhar ela pareceu desconfortável e derrubou um arquivo. Eu podia ouvir a voz da
Sra. Gerandy, um murmúrio fraco vindo da sala traseira, mas não era claro o
suficiente pra me dizer nada, além de que ela tinha mentido em relação ao tempo
necessário na ligação. Havia um limite de tempo no qual se podia esperar que
uma pessoa ficasse com a mente em branco, e se aquilo não acabasse logo, eu não
ia ser capaz de evitar. Eu ia ter que pensar. Eu entrei em pânico silenciosamente,
tentando imaginar um assunto seguro pra pensar.
Eu fui salva pela reaparição da Sra. Gerandy. Eu
sorri gratamente pra ela quando ela enfiou a cabeça pela porta, seu cabelo
grosso, cor de neve, chamando minha atenção imediatamente.
“Bella, você se importaria em se juntar a mim?” ela
perguntou, e eu me dei conta de que ela tinha o telefone grudado no ouvido.
“Claro”, eu murmurei enquanto ela desaparecia.
A Sra. Stanley teve que destrancar a meia porta no
final do balcão para que me deixar passar. O sorriso dela era ausente, ela não
encontrou meus olhos. Eu tinha certeza absoluta de que ela estava planejando
ouvir atrás da porta.
Minha mente correu pelas possibilidades concebíveis
enquanto eu me apressava para o escritório.
Alguém estava lavando dinheiro pela minha conta. Ou
talvez Charlie estivesse recebendo suborno, e eu estava estragando o disfarce
dele. No entanto, quem teria tanto dinheiro assim para subornar Charlie? Talvez
Charlie estivesse na máfia, e usando minha conta para fazer lavagem de
dinheiro. Não, eu não conseguia imaginar Charlie na máfia. Talvez fosse Phil.
Quão bem nós conhecíamos Phil, afinal de contas?

A Sra. Gerandy ainda estava no telefone, e ela fez
um gesto com o queixo em direção a cadeira dobrável de metal que ficava de
frente para a mesa dela. Ela estava rabiscando apressadamente na parte de trás
de um envelope. Eu sentei, me perguntando se Phil tinha um passado obscuro, e
se eu ia parar na cadeia.
“Obrigada, sim. Eu acho que isso é tudo. Sim, sim.
Muito obrigada por sua ajuda”, a Sra. Gerandy desperdiçou um sorriso para o
receptor do telefone antes de desligar. Ela não parecia estar com raiva ou
sombria. Mais pra excitada e confusa. Isso me lembrou da Sra. Stanley no
corredor. Por um segundo eu pensei em pular pela porta e assustar ela.
Mas a Sra. Gerandy falou.
“Bem, eu acho que tenho boas notícias para você...
Apesar de não conseguir imaginar você pode não ter sido informada disso”. Ela
me encarou criticamente, como se ela estivesse esperando que eu desse um tapa na
minha testa e dissesse, oh, ESSES vinte mil. Eu esqueci completamente!
“Boas notícias?” Eu testei. As palavras implicavam
que esse erro era complicado demais pra ela desvendar, e ela tinha a impressão
de que eu era mais rica do que n’so pensávamos alguns minutos atrás.
“Bem, se você realmente não sabe... parabéns então!
Você ganhou uma bolsa de estudos de...” ela olhou para suas anotações
rabiscadas “o Fundo do Pacífico Noroeste”.
“Uma bolsa de estudos?” eu repeti sem acreditar.
“Sim, isso não é excitante? Minha nossa, você poderá
ir pra qualquer faculdade que quiser!”
Foi precisamente nesse momento, enquanto ela
balbuciava alegremente pela minha boa sorte, que eu soube exatamente de onde
tinha vindo o dinheiro. Apesar da repentina onda de raiva, suspeita, ultraje e
dor, eu tentei falar calmamente.
“Uma bolsa de estudos que deposita vinte mil dólares
na minha conta”, eu notei. “Ao invés de pagar isso a escola. Sem ter nenhuma
forma de se certificar de que eu vou usar o dinheiro para a escola”.
Minha reação fez ela corar. Ela pareceu ofendida
pelas minhas palavras.
“Seria muito pouco sábio não usar esse dinheiro com
os fins que foram propostos pra ele, Bella, querida. Essa é uma chance única na
vida”.
“É claro”, eu disse amargamente. “E esse Fundo do
Pacífico Noroeste mencionou porque eles me escolheram?”
Ela olhou pra suas anotações de novo, uma pequena
careta no rosto por causa do meu tom.
“É um grande prestigio – eles não dão essa bolsa de
estudo todos os anos”.
“Aposto que não”.
Ela olhou pra mim e desviou o olhar rapidamente. “O
banco em Seattle que gerencia o fundo me passou para o homem que administra as
entregas as bolsas de estudos. Ele disse que essa bolsa de estudos é dada
baseada em mérito, gênero e locação. Ela é direcionada a estudantes do sexo
feminino de cidades pequenas que não tem as oportunidades disponíveis em uma
cidade maior”.
Parecia que alguém estava achando que era engraçado.
“Mérito?” eu perguntei desaprovando. “Eu tenho uma
média de três ponto sete. Eu posso nomear três garotas que tem notas melhores
que as minhas, e uma delas é Jessica. Além do mais – eu nunca me inscrevi pra
essa bolsa de estudos”.
Ela estava muito corada agora, pegando uma caneta e
colocando-a na mesa de novo, mexendo no pendente que ela usava entre o dedão e
o indicador. Ela procurou nas anotações novamente.
“Ele mencionou isso...” Ela manteve os olhos no
envelope, sem ter certeza do que fazer com a minha atitude. “Eles não aceitam
inscrições. Eles procuram inscrições rejeitadas por outras bolsas de estudos e
escolhem estudantes que eles acham que foram injustamente ignorados. Eles
pegaram o seu nome pela inscrição que você mandou para a assistência financeira
baseada em mérito da Universidade de Washington.”
Eu senti os cantos da minha boca virando pra baixo.
Eu não sabia que aquela inscrição havia sido rejeitada. Era uma coisa que eu
tinha enviado há muito tempo atrás, antes...
E eu não havia pensado em nenhuma outra
possibilidade, apesar de que os prazos estavam passando por mim. Eu não parecia
conseguir me focar no futuro. Mas a Universidade de Washington era o único
lugar que poderia me manter perto de Forks e de Charlie.
“Como eles conseguem as inscrições recusadas?” Eu
perguntei em tom baixo.
“Eu não tenho certeza, querida”. A Sra. Gerandy não
estava feliz. Ela queria excitação e estava recebendo hostilidade. Eu queria
ter alguma forma de explicar que a negatividade não era pra ela. “Mas o
administrador deixou o número dele caso eu tivesse alguma pergunta – você mesma
poderia ligar pra ele. Eu tenho certeza que ele poderia te assegurar de que
esse dinheiro realmente é para você”.
Disso eu não tinha dúvida. “Eu gostaria desse
número”.
Ela escreveu rapidamente num pedaço amassado de
papel. Eu fiz uma nota mental de doar anonimamente um bloco de post-its para o
banco.
O número era interurbano. “Eu não suponho que ele
tenha deixado um endereço de e-mail?” Eu perguntei ceticamente. Eu não queria
aumentar a conta telefônica de Charlie.
“Na verdade, ele deixou”, ela sorriu, feliz por ter
alguma coisa que eu parecia querer. Ela se inclinou na mesa para escrever outra
linha no meu borrão.
“Obrigada, eu vou entrar em contato com ele assim
que chegar em casa”. Minha boca era uma linha dura.
“Docinho”, a Sra. Gerandy disse hesitantemente.
“Você devia estar feliz por isso. É uma grande oportunidade”.
“Eu não vou pegar vinte mil dólares que eu não
mereci”, eu respondi, tentando manter o tom de ultraje fora da minha voz.
Ela mordeu o lábio, e olhou para baixo novamente.
Ela também pensava que eu era maluca. Bem, eu ia fazer ela dizer isso em voz
alta.
“O quê?” Eu quis saber.
“Bella...” Ela pausou e eu esperei com o dentes
trincados. “É substancialmente mais que vinte mil dólares”.
“Perdão?” Eu asfixiei. “Mais?”
“Vinte mil é só o pagamento inicial, na verdade. De
agora em diante você irá receber cinco mil dólares todo mês até o final da sua
carreira na faculdade. Se você fizer pós-graduação, a bolsa de estudos
continuará pagando por ela!” Ela ficou excitada de novo enquanto me dizia isso.
No início eu não consegui falar, eu estava lívida
demais. Cinco mil dólares por mês por um período indeterminado de tempo. Eu
queria quebrar alguma coisa.
“Como?” Eu consegui botar pra fora.
“Eu não entendo o que você quer dizer”.
“Como eu vou ganhar cinco mil dólares por mês?”
“Serão depositados em sua conta aqui”, ela
respondeu, perplexa.

Houve um breve segundo de silêncio.
“Eu vou fechar a conta agora”, eu disse numa voz sem
vida.
Eu levei quinze minutos para convencê-la de que
estava falando sério. Ela tinha um inacabável suprimento de razões pelas quais
isso era uma má idéia. Eu discuti calorosamente até que me ocorreu que ela
estava preocupada em me entregar os vinte mil dólares. As pessoas carregavam
tanto assim nas mãos?
“Olha, Sra. Gerandy”, eu assegurei ela. “Eu só quero
sacar os meus mil e quinhentos. Eu apreciaria muito se você pudesse enviar o
restante do dinheiro de volta para o lugar de onde ele veio. Eu vou acertar as
coisas com esse –“ Eu chequei o borrão. “- Sr. Isaac Randall. Isso realmente é
um erro”.
Isso pareceu relaxar ela.
Cerca de vinte minutos depois, com um rolo de quinze
notas de cem, uma de vinte, uma de dez, uma de cinco, uma de um, e cinqüenta
centavos no meu bolso, eu escapei do banco aliviada. A Sra. Stanley e a Sra.
Gerandy ficaram lado a lado no balcão, olhando para mim com os olhos
arregalados.

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